21.02.2013
Jornal do Vaticano diz que papiro sobre casamento de Jesus é falso
Um papiro do século 4 que sugere que Jesus tenha sido casado foi apontando como “falso” pelo jornal do Vaticano "L'Osservatore Romano" nesta quinta-feira. O texto, escrito no idioma copta, foi apresentado por Karen King, da Escola de Divindade de Harvard, de Cambridge, em uma conferência em Roma.
No artigo publicado no jornal vaticano, o italiano Alberto Camplani, especialista em língua copta e professor de História do Cristianismo na Universidade La Sapienza de Roma, analisou o polêmico papiro de King e expressou sua desconfiança sobre a autenticidade do documento pelo fato de ele ter sido encontrado em um mercado de antiguidades.
Além disso, na visão de Camplani, o texto não aborta diretamente o estado conjugal de Jesus, mas discorre sobre uma visão positiva do casamento cristão. De qualquer maneira, o jornal do Vaticano afirmou veementemente que o papiro é uma falsificação como “tantas que chegam do Oriente Médio".
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No artigo publicado no jornal vaticano, o italiano Alberto Camplani, especialista em língua copta e professor de História do Cristianismo na Universidade La Sapienza de Roma, analisou o polêmico papiro de King e expressou sua desconfiança sobre a autenticidade do documento pelo fato de ele ter sido encontrado em um mercado de antiguidades.
Além disso, na visão de Camplani, o texto não aborta diretamente o estado conjugal de Jesus, mas discorre sobre uma visão positiva do casamento cristão. De qualquer maneira, o jornal do Vaticano afirmou veementemente que o papiro é uma falsificação como “tantas que chegam do Oriente Médio".
Notícias
01.11.2013
Cientistas "comprovam" a existência de Deus com matemática e um simples notebook
Dois cientistas formalizaram um teorema sobre a existência de Deus, escrito pelo renomado matemático tcheco Kurt Gödel (1906-1978). O nome de Gödel pode não significar muito para alguns, mas entre os cientistas ele possui reputação semelhante a de Albert Einstein - de quem era um amigo próximo.
Os cientistas da Universidade Livre de Berlim, Christoph Benzmüller e Bruno Woltzenlogel Paleo, realizaram um trabalho que teve como base o argumento ontológico (ciência do ser em geral) de Kurt Gödel, que propôs um teorema matemático para a existência de Deus. Por conta disso, a notícia foi veiculada, na última semana, pelo diário alemão Die Welt, sob a manchete “Cientistas provam a existência de Deus”
Obviamente, uma ressalva significativa deve ser feita sobre a afirmação. Na verdade, o que os pesquisadores em questão dizem ter realmente comprovado não é a existência de um "Ser Supremo" em si, mas como o uso de uma "tecnologia superior" pode resultar em avanços em vários campos científicos.
Quando Gödel morreu, em 1978, ele deixou uma teoria tentadora baseada nos princípios da lógica modal - que um ser superior deve existir. Os detalhes da matemática envolvidos na prova ontológica de Gödel são complicados, mas, na essência, o matemático argumentou que, por definição, Deus é aquele para o qual não poderia ser concebido um ser maior. E, enquanto Deus existe conceitualmente falando, ele poderia ser concebido como "o maior", se ele existisse na realidade. Portanto, para Gödel, Deus deveria existir.
Apesar desta argumentação não ser exatamente nova na época que foi formulada pelo matemático, ele inovou ao escrever teoremas - pressupostos que não podem ser comprovados - como equações matemáticas sobre o assunto. E, a partir daí, isso poderia ser comprovado.
Aí entram Christoph Benzmüller e Bruno Woltzenlogel Paleo. Com o uso de um MacBook comum, eles mostraram que a prova de Gödel está correta - pelo menos em um nível matemático - por meio da lógica modal superior. Sua apresentação inicial, na publicação científica arXiv.org, recebeu o título de "Formalização, mecanização e automação de prova da existência de Deus de Gödel".
E, a partir do fato que um teorema complicado foi comprovado com uso de um equipamento tecnológico de acesso ao público, isso abre "todos os tipos de possibilidades", declarou Benzmüller ao jornal Spiegel. "É totalmente incrível que, a partir deste argumento liderado por Gödel, tudo isso pode ser provado automaticamente em poucos segundos, ou até menos em um notebook padrão", disse ele.
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