TEMPESTADE SOLAR
A superfície solar está em constante atividade eletromagnética, manifestada através de grandes explosões, cuja intensidade supera a de milhões de bombas atômicas. Tais explosões liberam milhões de toneladas de plasma com carga eletromagnética por todo o sistema solar. Quando esta nuvem de plasma chega à Terra, ocorre uma tempestade solar. Apesar de protegida pela magnetosfera, que impede a entrada da maior parte das partículas na atmosfera, a Terra sofre diversas interferências quando a tempestade solar é extremamente intensa. Os problemas mais comuns são interferência em circuitos eletromagnéticos de muitos aparelhos, como satélites e centrais elétricas.
Os ciclos de atividade solar
No século passado, foi possível registrar a atividade solar, bem como a quantidade e intensidade de suas tempestades e assim estabelecer os ciclos e sua duração. O “máximo solar”, um evento que ocorre a cada 11 anos, indica o momento de atividade mais intensa. O próximo está previsto para o ano de 2012. Muitos especialistas relacionam o fenômeno às profecias sobre 2012, pois as consequências de uma tempestade solar de grande magnitude na Terra poderiam ser catastróficas.
A tempestade perfeita
A maior tempestade solar, registrada até hoje, ocorreu em 1859, produzindo auroras boreais que podiam ser vistas no polo norte, golfo do México e norte da África. Naquela época, a precária rede elétrica e telegráfica foi severamente afetada, produzindo falhas acompanhadas de curtos circuitos e incêndios, provocados pela sobrecarga eletromagnética. O que aconteceria caso uma tempestade desta magnitude ocorresse nos dias de hoje?
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