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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Origem civilização chineses

A cultura chinesa possui uma longa tradição histórica documentada por Sima Qian, um matemático e historiador real da dinastia Han, que pesquisou as origens de sua civilização. Alguns dados escritos por ele foram confirmados durante descobertas arqueológicas feitas durante o século XX. A estrutura da história da civilização chinesa é baseada nos períodos dinásticos e coincidem  diretamente com a sucessão dos diferentes governos que passaram pelo território que daria origem à China moderna.

Período anterior à Primeira Dinastia


Restos arqueológicos encontrados na região chinesa do rio Amarelo permitem localizar o desenvolvimento das primeiras tribos de cultura sedentária a partir de VIII A.C. Estas tribos ocuparam o território no final do período neolítico (Yangshao, Dawenkou e Hongshan) e viviam da agricultura (milho e arroz) e da caça, pesca e pecuária.  Desenvolveram técnicas com cerâmica e até mesmo a pintura das peças fabricadas. Estas culturas culminaram no desenvolvimento da cultura Longshan, que data dos séculos II e III A.C. e representam o período de formação das primeiras cidades.  A mitologia chinesa atribui a fundação das instituições sociais (família, economia e urbanismo) aos chamados “Três Augustos e Cinco Imperadores”, que recebem diferentes nomes em diferentes histórias. Apesar de seu caráter, presumidamente mitológico, acredita-se que eles foram pessoas reais que contribuíram para a unificação da civilização chinesa devido a suas intervenções bélicas.

A dinastia Xia


A dinastia Xia foi a primeira dinastia da história chinesa e se desenvolveu entre os séculos XXI e XVI A.C. Contava com um sistema econômico escravo e seu território era situado na atual província de Henan. Segundo crônicas chinesas, antes do estabelecimento desta dinastia, o poder territorial era alternado entre os chefes das diferentes tribos, ou seja, não havia uma sucessão natural entre os membros de uma mesma tribo. Entretanto, isto não foi respeitado pelos Xia, já que quando o Grande Xia Yu faleceu, seu filho Qi tomou o poder. As demais tribos lutaram contra os Qi, porem ele foi vencedor e estabeleceu o começo da dinastia Xia. Esta foi sucedida pela dinastia Shang (1600- 1100 A.C) e pela Zhou (1045- 256 A.C) Esta última terminou conduzindo a China à era imperial, iniciado pela dinastia Qin a partir de 221 A.C

Religião

A religião na época da China antiga era marcada pela coexistência das três linhas filosóficas: o taoísmo, o confucionismo e o budismo. Entretanto, a prática religiosa de uma ou outra não dependia do nível de importância que lhes era  atribuído pelos diferentes imperadores. A mais antiga das três é o taoísmo, desenvolvido durante a dinastia Zhou (480- 221 A.C) por Lao Tsé. A doutrina postula a busca da imortalidade como plenitude na vida, o que se pode atingir na harmonia com o Tao. Este sim, uma energia cósmica, o yin e o yang, duas energias opostas porém, complementares. Esta corrente filosófica ganhou um caráter religioso durante o século III A.C, quando foi atribuído a Lao Tsé um caráter divino.

Confucionismo

A prática do confucionismo provoca um impacto politico imediato, pois seus  preceitos propõe a organização da vida do homem segundo a ordem cósmica divina através da mediação do imperador, que era chamado “filho do céu”. Confúcio propunha uma forma introspectiva e contemplativa como maneira de alcançar a excelência (Zhi shan). O imperador deveria agir e ter na mente pureza moral para poder exercer sua função. O confucionismo foi adotado como religião oficial a partir da dinastia Han (206 A.C- 220 D.C) e sua influência foi mantida na China até o século XX.

Budismo

O budismo hindu, fundado por Siddharta Gautama (Buda Supremo) foi incorporado à tradição chinesa no século I. Trata-se de uma doutrina que professa a prática de meditação e boas intenções nas ações, (sejam elas orais, corporais ou intelectuais) para manter um bom carma. A intenção não é vista como deliberada e sim como vontade (consciente ou inconsciente) inerente a determinada ação. Assim esta religião incentiva às pessoas a alcançar um estado conhecido como Nirvana (despertar), onde a mente se purifica. Durante o século V, a doutrina budista propagou-se pelo território chinês alcançando seus povoados mais remotos. A partir da dinastia Tang, o budismo já era parte da vida chinesa como um todo, graças a chegada do monge Xuanzang, que fundou a Grande Pagoda depois de uma viagem à Índia. Atualmente o budismo é a religião com mais adeptos na China. .

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