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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Origem civilização gregos

A terminologia Grécia Antiga é utilizada para descrever a civilização europeia desenvolvida no período compreendido entre o começo da Idade das Trevas (1100 A.C) até a conquista romana depois da Batalha de Corinto (146 A.C). Numa época ainda mais remota, a população era conhecida como heládica, terminologia que se refere a um conjunto de tribos que imigraram da Península Balcânica durante a Idade do Bronze. A procedência destas tribos não é exata, porém alguns historiadores atribui sua origem aos Balcãs, enquanto outros à Síria e Mesopotâmia. Entretanto sua permanência na península deu origem aos povos gregos mais importantes como os Aqueus, Dórios e Jônios.

Culturas minoicas e micénica

A partir do fim do Período Heládico, os Aqueus (em Pilos e Mecenas) e os Jônios (Atenas) desenvolveram a cultura micênica, conseguindo grandes avanços para a época com a cultura minoica. Esta última devia seu nome ao rei Minos, líder do povo estabelecido na ilha de Creta. Nesta época o território viveu uma importante atividade comercial e cultural, com o surgimento dos poemas épicos de Homero: as Ilíadas e a Odisseia. Apesar de não existir uma explicação especifica para o final destas culturas a partir de 1150 A.C, atribui-se o fato à conquista de Creta por parte dos micênicos, catástrofes naturais e invasões externas.

Principio da Grécia Antiga

Com o final da cultura micênica o sistema escrito foi trocado, portanto não existe farta documentação histórica da época. Entretanto, supõe-se que durante este período diversas migrações levaram os Dórios a ocupar a região do Peloponeso (Esparta), certas ilhas do Mar Egeu e o litoral sul da Ásia Menor. Atenas, entretanto, sobreviveu à decadência da cultura micênica. A unificação das pequenas comunidades autônomas se deu no século VII A.C (começo da Época Arcaica) através da modificação do sistema de escrita fenício e a criação do alfabeto grego.

Religião

Na Grécia Antiga a religião estava estreitamente ligada à mitologia. Não existia uma religião única, senão uma série de cultos e mitos, documentados pela primeira vez durante a cultura micênica, que obtiveram uma estrutura mais definida durante a Época Arcaica. Esta estrutura era baseada tanto em fontes liberais (escritos de Homero e Hesíodo) quanto arqueológicas (artefatos encontrados em escavações de santuários).

Mitologia

A mitologia pode ser dividida em três grupos. O primeiro é composto pelos mitos sobre a origem dos deuses; o segundo, mitos sobre a relação entre os deuses, semideuses e mortais; o último, mitos sobre heróis mortais. A partir deles sabemos que os deuses gregos eram antropomórficos e imortais e formavam uma sociedade organizada hierarquicamente. Não tinham sangue e se alimentavam de ambrosia, néctar e fruto dos sacrifícios.  Costumavam interferir caprichosamente no destino dos mortais, por isto, as cidades prestavam cultos a eles buscando serem favorecidas. Tanto a Teogonia de Hesíodo como os escritos homéricos, nos permite situar a figura de Zeus como soberano dos deuses do Olimpo (lugar da morada divina). Outras divindades com importante hierarquia eram seus irmãos, Poseidon e Hades; sua esposa, Hera; seus filhos, Ares, Apolo, Afrodite e Atena. A mitologia era considerada um documento histórico confiável e constituía a base da cultura grega. Entretanto sua valorização histórica chegou ao fim com o surgimento dos filósofos do racionalismo.

Culto

Havia duas formas de entreter os deuses do Olimpo. Em casa, prestava-se culto a Héstia (deusa do lar) e Zeus. As oferendas eram feitas a eles e aos familiares ancestrais em um pequeno altar no interior das casas. Em público, celebravam-se as mais distintas divindades durante eventos festivos nas cidades. As Olimpíadas serviam para homenagear Zeus, Dionísio era homenageado nas obras de teatro e Demétrius nas procissões teatrais.
 

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