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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Três Novas Tumbas 
TRÊS NOVAS TUMBAS



SARCÓFAGOAo norte da calçada da pirâmide de Wenis (c. 2356 a 2323 a.C.), na necrópole de Saqqara, que se localiza perto das ruínas de Mênfis, a quase 30 km ao sul de Gizé, foram descobertas três tumbas intactas repletas de objetos funerários datados de vários períodos da história egípcia. Entre outubro e dezembro de 2003 os arqueólogos penetraram em duas delas. Para a primeira os pesquisadores localizaram duas entradas a uma profundidade de 5 metros e 28 centímetros. Uma delas conduzia a uma câmara contendo um sarcófago fechado de pedra calcária, uma múmia e restos de um caixão de madeira que leva o nome de uma pessoa chamada Tchainou. Junto a essa primeira câmara há várias outras menores e intactas para serem exploradas. A outra entrada conduzia a um salão com falsas-portas, dois caixões de madeira intactos, um deles com o nome de uma pessoa chamada Pennou, e 12 múmias bem preservadas. Devido à estrutura e desígnio dessa câmara, os estudiosos acreditam que a tumba date do Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.), mas tenha sido usada de novo durante o Período Tardio (c. 712 a 332 a.C.) da história egípcia. Outro sepultamento intacto do Período Tardio também foi localizado no lado ocidental dessa tumba, junto com um esquife de madeira e uma caixa pintada apresentando o nome de Iahmes, filho do faraó Psamético I (664 a 610 a.C.).A segunda tumba tem um salão central principal com cinco câmaras laterais intactas. Uma câmara com acabamento imperfeito que não pertence ao plano original da tumba, bem como uma tumba saqueada que estava cheia de areia com múmias espalhadas a esmo, também foram achadas. Dentro das câmaras laterais, dois sarcófagos de pedra eram ainda visíveis, bem como um bonito caixão de madeira pertencente a um homem chamado Imhotep, que foi achado deitado de lado. No chão estavam cinco múmias, junto com pedaços de mobília de cana e junco. Uma máscara mortuária dourada, fragmentos de colares, pedaços de papiro, fragmentos de utensílios funerários e pedaços de mortalha inscritos com capítulos do Livro dos Mortos também foram descobertos.
Túmulo da VI Dinastia Túmulo da VI Dinastia Túmulo da VI Dinastia Túmulo da VI Dinastia Túmulo da VI Dinastia Túmulo da VI Dinastia Túmulo da VI Dinastia Túmulo da VI Dinastia Túmulo da VI Dinastia Túmulo da VI Dinastia Túmulo da VI Dinastia 
Arqueólogos polonêses e egípcios desenterraram, entre outubro e dezembro de 2003, uma necrópole na qual encontraram uma tumba escavada em pedra com 4000 anos de existência, pertencente a um funcionário real e que contém cenas e desenhos incomuns. A necrópole, próxima das pirâmides de Saqqara, em uma área localizada 120 metros a oeste da pirâmide do faraó Djoser, situada aproximadamente a 25 km ao sul de Cairo, continha a tumba de Ny-Ankh-Nefertem, identificada por uma inscrição hieroglífica como escriba e sacerdote funerário das pirâmides dos faraós Wenis (c. 2356 a 2323 a.C.), o último rei da V dinastia, e Teti (c. 2323 a 2291 a.C.), o primeiro da VI dinastia.
A tumba, de formato retangular, tem seis metros de largura e dois metros e 25 centímetros de altura. Tem uma capela e uma câmara funerária decorada com relevos nas paredes que mostram parte da vida cotidiana do defunto e sua família e também cenas nas quais ele aparece junto às divindades. Os desenhos revelam, ainda, os vários estágios da ascensão profissional do falecido e seus títulos, inclusive os de inspetor do linho, guardião das propriedades do rei e mordomo principal do palácio. As figuras, em sua maioria, estão muito bem preservadas e muitas ainda ostentan sua policromia original.O mais impressionante, porém, é que algumas das cenas são grandemente invulgares. Um exemplo disso são oito relevos em tamanho grande que mostram o morto caminhando na companhia de seu filho, talvez para ilustrar um relacionamento pessoal bastante próximo, o que normalmente não se vê em parte alguma. Sobre a porta da câmara funerária há um lintel retangular com uma inscrição de quatro linhas que narra parte da biografia idealizada do defunto. Em outras paredes existem três grandes falsas-portas cavadas na rocha e inscritas com o apelido do falecido: Temi. Mas nem tudo está preservado. O chão do túmulo e a decoração de sua parede norte estão muito danificados. Uma longa lista de oferendas inscrita naquela parede foi infelizmente destruída em seu centro, onde um buraco irregular foi cavado na rocha. A tumba foi achada por acaso debaixo de densas camadas de entulho, nas quais foram encontrados restos de múmias, ataúdes de madeira, esqueletos e cerâmica, datados do Período Tardio (c. 712 a 332 a.C.) e do Período Greco-romano (332 a.C. a 395 d.C.).
 

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