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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Origem civilização agipcios

A civilização egípcia foi a cultura desenvolvida no atual Egito entre os anos 3050 A.C (primeiro ano do governo de Menés) a 3100 A.C (ano da conquista romana). A história do antigo Egito costuma ser dividida em três etapas relacionadas às diferentes dinastias faraônicas, separadas por períodos de anarquia: Império Antigo (2700- 2250 A.C), Império Médio (2050- 1800 A.C) e Império Novo (1550- 1070 A. C). Milhares de anos antes da configuração do Império, a partir do ano 8.000 A.C, o território conhecido atualmente como Saara começou a secar, razão pela qual os coletores da região se aproximaram da bacia do Nilo.  Durante esta época, devido à topografia da região, diferentes povos se estabeleceram permanentemente no território.

Período Pré-dinástico

Dentre os povos que fizeram daquele terreno seu assentamento entre 5500 e 3200 A.C encontravam-se os társios que se dedicavam à caça e a pesca, as culturas primitivas de El Fayum e a Merimede, todas dedicadas ao cultivo. Os társios se estabeleceram na margem direita do rio, ao lado dos badarienses, que produziam figuras de cobre e trabalhos de cerâmica. Pouco a pouco chegariam os assírios, hicsos, núbios e uma quantidade grande de habitantes originários da Ásia. A propagação territorial da região terminou produzindo uma unificação cultural das diferentes populações, agora então egípcias, porém a política ainda era dividida em dois reinos principais: O Alto Egito (vale do Nilo) e o baixo Egito (delta do Nilo). Cada reino contava com seu próprio faraó, representados respectivamente por um abutre e uma cobra. 

Período Arcaico

Durante este período (3100-2700 a.C) a unificação da civilização egípcia foi concretizada, gerando um único governo, o das terras do Alto e Baixo Egito. Narmer, o último rei do período pré-dinástico, de acordo com muitos historiadores, foi o responsável por promover esta união e por isto é considerado o primeiro faraó do Egito unificado. Apesar do historiador Manethon ter considerado Menés como o primeiro monarca egípcio, ilustrações como na Paleta de Narmer (placa comemorativa do ano 3050 a.C) indicam que o título pertencia a Narmer. A fundação da cidade de Mênfis, no Baixo Egito, foi a prova definitiva do poderio de Narmer. Ele se tornou rei da Dinastia I, a partir de 3050, período que marca o inicio do Antigo Império.

Religião

A religião do antigo Egito existiu até a proibição de sua prática por Justiniano I, em 535 D.C. Antes dele, era politeísta, exceto durante o período do reinado de Akenaton (1353- 1336 a. C) que instaurou o culto monoteísta à Aton (deus do sol). A origem do politeísmo,  assim como em muitas civilizações, ocorreu em função da busca de explicações para fenômenos naturais. Era costume atribuir aos deuses características de determinados animais, por isso muitas representações incorporam esta característica. No principio da dinastia faraônica, cada nomo cultuava seus próprios deuses. Eles sobreviveram até mesmo à unificação politica do Alto e Baixo Egito, resultando em uma imensa quantidade de divindades adoradas durante todo o Império.

Mitologia

Com a unificação politica, os sacerdotes dos templos mais importantes iniciaram a tarefa de homogeneização das múltiplas teologias presentes. Os deuses mais conhecidos eram os onze deuses de Heliópolis, os oito de Hermópolis e as tríades de Elefantina, Tebas e Mênfis. De uma maneira simplificada, varias divindades foram fundidas em uma única por possuir as mesmas características e simbologias, apenas com nomes diferentes. A estrutura religiosa ficou dividida da seguinte forma: o céu, deusa Nut; a terra, Geb; o reino dos mortos, Hórus, Osíris e Rá.

Vida após a morte

Os textos das pirâmides (2400 A.C) e o Livro dos Mortos (1550 A. C) explicavam maneira de alcançar a vida eterna. De acordo com eles sabemos que durante o Império Antigo, a vida após a morte era um privilégio reservado aos faraós, que se transformavam em deuses depois de mortos. Entretanto, durante o Império Novo, a vida eterna era possível para todo aquele que tivesse condições de pagar pela mumificação.  O processo consistia em embalsamar o corpo, atrasando seu processo de apodrecimento. A preservação material do corpo buscava garantir a identidade do defunto em sua passagem pelo inferno até os campos de Aaru (paraíso governado por Osíris).

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