religião arqueologia video

religião arqueologia video
portugues

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Estátua de Neferhotep 
ESTATUA DE NEFERHOTEP




Uma estátua do faraó Neferhotep, da XIII dinastia, foi encontrada em maio de 2005 nas ruínas do antigo templo de Karnak. Embora tenha havido dois reis com esse nome, os especialistas acreditam que aqui se trate do primeiro, que reinou, aproximadamente, de 1741 a 1730 a.C. Esculpida em pedra calcária, a estátua tem um metro e 80 centímetros de altura e se encontra em ótimo estado de conservação. De tamanho natural, ela mostra o rei usando o adorno de cabeça denominado nemes e trazendo uma maça nas mãos. Trata-se de uma escultura pouco usual, pois o rei está representado de mãos dadas com uma réplica de si mesmo. Anteriormente já haviam sido encontrados vários artefatos pertencentes a esse faraó, inclusive uma estela na cidade de Abido, na qual se afirma que ele fez restaurações no templo de Osíris lá existente. Na própria Karnak, no início do século XX de nossa era, foi desenterrada uma estátua dupla de Neferhotep I com duas vestimentas diferentes. Como essa peça foi encontrada enterrada por sob um obelisco de Hatshepsut (c. 1473 a 1458 a.C.), os arqueólogos acharam mais prudente não removê-la do local, pois poderia ser danificada durante a operação. Um esquema foi montado para que a estátua possa ser vista pelos turistas. Uma exposição montada no local explica que Neferhotep I foi o 22.º faraó da XIII dinastia (c. 1783 até após 1640 a.C.). Ele era filho de um sacerdote do templo de Abido, o que deve ter contribuído para sua subida ao trono, já que não havia sangue real em sua família.
A Mais Bela das Múmias A Mais Bela das Múmias A Mais Bela das Múmias A Mais Bela das Múmias A Mais Bela das Múmias A Mais Bela das Múmias A Mais Bela das Múmias A Mais Bela das Múmias A Mais Bela das Múmias A Mais Bela das Múmias A Mais Bela das Múmias 




A MAIS BELA DAS MÚMIASUma múmia da XXX dinastia (380 a 343 a.C.), muito bem preservada e com uma decoração extremamente primorosa, foi encontrada em março de 2005 em Saqqara, 24 quilômetros ao sul do Cairo. Com uma máscara dourada e o corpo coberto por imagens lindamente coloridas de deuses e deusas, os arqueólogos pensam que ela talvez possa ser a mais bela das múmias já encontradas no Egito. Estava encerrada em ataúde de madeira de cedro e enterrada no fundo de um poço com seis metros de profundidade cheio de areia. A mortalha que envolve a múmia, feita de uma mistura de linho com papiro e pintada em cores brilhantes, exibe várias cenas e a deusa Maat com suas asas emplumadas estendidas e braços abertos segurando uma pena de avestruz em cada mão. Também são mostrados rituais e processos de mumificação. Ainda está representado um escaravelho alado empurrando o sol. Abaixo dele surge a imitação de um elaborado colar com nove faixas de jóias que, se fossem reais, teriam sido feitas de contas de ouro entremeadas com faiança azul, ou até mesmo de lápis-lazúli do Afeganistão. Também as asas de Maat, em azul e dourado, imitam peitorais adornados com jóias, os quais eram feitos geralmente com vidro azul ou lápis-lazúli e foram frequentemente encontrados pelos arqueólogos no interior das bandagens das múmias. Quatro faixas de desenhos mostram ilustrações do Livro dos Mortos. Na faixa superior vê-se o deus Anúbis, inclinado sobre uma múmia que jaz sobre uma mesa funerária. Nas demais faixas estão os quatro filhos de Hórus, com os corpos pintados alternadamente de azul e amarelo contra um fundo vermelho ou azul. Tudo parece indicar que esse corpo pertenceu a uma pessoa rica, considerando-se o local do sepultamento e a excelente qualidade do ouro usado na máscara mortuária. Esta última apresenta olhos pretos notáveis e se completa com uma peruca pintada na cor azul.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário