02.12.2013
Estudo prova que reprodução pode acontecer sem a necessidade de um macho
Enquanto o senso comum nos leva a acreditar que a participação do macho é essencial para a reprodução, um novo estudo científico mostra que sua importância pode não ser assim tão grande. De acordo com um artigo publicado pela Science e depois repercutido pela Live Science, uma equipe de pesquisadores da Universidade do Havaí conseguiu criar, em laboratório, ratos a partir de dois genes do cromossomo Y, em vez de catorze. Apesar disso, as crias mantiveram, de certa maneira, sua função reprodutiva em vez de nascerem estéreis como se imaginava anteriormente.
Os jovens que nasceram por meio deste método, porém, não são capazes de produzir o esperma "maduro" necessário para meios naturais de reprodução. Contudo, a reprodução foi possível pela forma assistida, em que espermátide foi injetada diretamente no óvulo. Isso quer dizer que indivíduos gerados a partir de apenas dois genes do cromossomo Y masculino podem produzir descendentes somente pelo método assistido. A fecundação normal precisa da maioria dos genes do cromossomo Y. Esta pesquisa, no entanto, não pode ser aplicada à reprodução humana, pois os homens não possuem o equivalente a estes dois "genes chaves" que foram usados no experimento.
Os pesquisadores afirmam que de forma alguma estão realizando um estudo com o objetivo de "excluir" a figura do macho do processo de reprodução. Ele acreditam que a pesquisa poderá ajudar os homens que têm problemas de fertilidade por causa da falta de espermatozoides saudáveis. A ideia é entender exatamente o quanto é necessário do cromossomo Y e qual sua função exata para aconteça a reprodução.
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