OS MAIAS
Sem dúvida, os maias constituíram uma das civilizações mais enigmáticas e fascinantes da América não colonizada, não somente por sua misteriosa origem, que até hoje é motivo de polêmica, como também por seu importante legado, que abrange diferentes aspectos do conhecimento, especialmente no campo da astronomia.
A assiduidade na observação e precisão no registro do movimento dos astros, através de diversas gerações, ao longo de muitos anos, possibilitou à civilização maia compreender os ciclos astronômicos e suas durações. Como resultado, os maias foram capazes de determinar, com exatidão matemática, os movimentos da Terra e de todo o sistema solar, através de nossa galáxia, a Via Láctea. Este conhecimento foi utilizado, entre outras coisas, na elaboração de calendários, que se tornaram os mais precisos de todas as civilizações ancestrais.
A longa contagem maia
Os maias concluíram que o sistema solar se movimentava na Via Láctea de maneira cíclica e que este ciclo tinha uma duração de 25.125 anos. Dividiram este ciclo em cinco momentos distintos, de 5.125 anos cada, batizando-os como “sol”, “mundo” ou “era”. Cada um destes momentos (também conhecidos como amanhecer, manhã, meio-dia, tarde e noite galáctica) marcaria uma etapa distinta.
O ano 2012
O quinto sol, que transitamos no momento, chegaria ao fim durante o solstício de inverno (para o Hemisfério Norte; verão, no Hemisfério Sul), do ano 2012. Este dia culminaria na noite galáctica, formando um ciclo completo de órbita do sistema solar através da Via Láctea, concluindo um período de 25.125 anos.
Como os maias possuíam um entendimento do tempo cíclico, diferentemente do conceito linear, do mundo ocidental, o fim de cada ciclo era marcado por um fim catastrófico, que marcava um salto evolucional ou uma ascensão no espiral, que marcaria o início de uma nova era. Por esta razão, sua cosmogonia é descrita por muitos como catastrófico-evolucionista.
uma farça fim do mundo
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